Nome científico: Holocanthus Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Pomacanthidae Género: Holocanthus pH: 8.0 a 9.0 Densidade da Água: 1,023 a 1,025 Dh Temperatura: 24ºC a 27ºC Ambiente Natural: Florestas de corais. Os anjos raramente se afastam mais do que alguns metros dos recifes. Aquário: Deve ser de no mínimo 400 litros. São muito suscetíveis às alterações físicas e químicas do seu ambiente
Alimentação:
Onívoros e pouco exigentes. Aceitam ração floculada, alimento vivo e congelado. Convém enriquecer a dieta com espinafre ou alface picados, oferecidos uma vez por semana. A alimentação variada permite o desenvolvimento adequado e a manutenção de suas cores vivas. Esses peixes aceitam qualquer tipo de comida em cativeiro, mesmo sendo vegetarianos na natureza. As presas vivas são excelentes fontes de proteína e podem ser oferecidas uma vez por semana.
Comportamento:
Os indivíduos jovens são agressivos o suficiente para atacar qualquer peixe de tamanho semelhante, apesar de não se importarem com espécies menores. Os adultos são mais tranqüilos.
Peixe anjo:
O termo Peixe anjo é a designação comum aos peixes teleósteos, perciformes, da família dos pomacantídeos, que possuem corpo ovalado, forte espinho no pré-opérculo, boca pequena e protráctil com dentes em forma de cerdas e focinho levemente saliente, cujos representantes são consideerados, principalmente por suas cores, como os mais belos peixes marinhos do mundo. São, por isso, muito procurados pelos possuidores de aquários, embora esses peixes não se reproduzam em cativeiro. A nadadeira dorsal é longa, composta por um número variável de 9 a 15 raios espinhosos fortes, a nadadeira anal, também é longa, tem 3 ou 4 raios espinhosos.
Reprodução:
São ovíparos, mas a reprodução em cativeiro é difícil.
Comportamento:
Curiosos e ativos, os anjos nadam em todos os níveis da água, explorando o ambiente e procurando alimento. São territorialistas e podem atacar outros peixes de tamanho e características semelhantes. Apesar de, nas florestas de corais, viverem aos pares. Preferencialmente, deve ser mantido apenas um espécime no aquário. Estes peixes se tornam mais tranqüilos à medida que crescem.
Como comprar:
Antes de adquiri-lo, é preciso lembrar que, mesmo se adaptando com facilidade à vida em cativeiro, esses peixes são suscetíveis às especificações da água. Antes de se conseguir a estabilidade do ambiente – o que leva de 3 a 4 meses –, não convém ter esses peixes. O aquário ideal para eles é aquele em que os níveis de amônia e nitrito estão indetectáveis. O primeiro peixe do tanque não deve ser grande demais, porque os adultos nadam pouco e tem menor capacidade de adaptação. Também não deve ser pequeno demais (menos de 5cm) porque os filhotes novos requerem muito alimento. Além disso, seu desenvolvimento em cativeiro é incompleto: o peixe permanece com as listras verticais. Quando for comprar, deve-se verificar as condições gerais do peixe. Pode-se pedir ao lojista que dê um pouco de ração, para verificar se estão aceitando ração e respondendo rapidamente ao estímulo. Os peixes com abdômen muito comprido indicam que não estão sendo alimentados adequadamente. Eles podem morrer por desnutrição ou estresse do cativeiro e morrer em poucos dias. Respiração muito rápida também indica problemas. Pode ser infecção ou má qualidade da água. Compre o peixe mais vistoso que come bem e nado graciosamente!